Está alguém entre vós sofrendo, faça oração" (Tg 5.13).
O que é angústia? Muitos poderiam dar uma resposta bem pessoal e subjetiva a essa pergunta. Falando de modo geral, angústia é um sentimento que acompanha o homem desde seu nascimento até a morte em todas as situações da vida; a angústia é companheira do ser humano. A angústia é uma das mais fortes opressoras da humanidade, é um sentimento da alma que pode atacar na mesma medida tanto o rei como o mendigo. Angústia é uma emoção que pode ser abafada mas não desligada. O homem natural não pode se desviar nem escapar dela. Na verdade existiram e existem pessoas de caráter forte que, com sua determinação, se posicionam obstinadamente diante da angústia, mas elas também não conseguem vencê-la totalmente. Podemos tentar ignorar a angústia, mas não escaparemos de situações dolorosas.
O que é angústia? Muitos poderiam dar uma resposta bem pessoal e subjetiva a essa pergunta. Falando de modo geral, angústia é um sentimento que acompanha o homem desde seu nascimento até a morte em todas as situações da vida; a angústia é companheira do ser humano. A angústia é uma das mais fortes opressoras da humanidade, é um sentimento da alma que pode atacar na mesma medida tanto o rei como o mendigo. Angústia é uma emoção que pode ser abafada mas não desligada. O homem natural não pode se desviar nem escapar dela. Na verdade existiram e existem pessoas de caráter forte que, com sua determinação, se posicionam obstinadamente diante da angústia, mas elas também não conseguem vencê-la totalmente. Podemos tentar ignorar a angústia, mas não escaparemos de situações dolorosas.
O que a Bíblia diz sobre a angústia? Ela diz, por exemplo, que angústia e
sofrimento podem se tornar visíveis. Gênesis 42.21 nos relata um
exemplo disso quando os irmãos de José chegaram ao Egito para comprar
cereal e se encontraram no palácio de José, e, não sabendo o que fazer
disseram uns aos outros: "Na verdade, somos culpados, no tocante a nosso
irmão, pois lhe vimos a angústia da alma, quando nos rogava, e não lhe
acudimos..." A angústia, assim diz a Bíblia, não só paralisa a língua,
mas também faz com que ela fale. Em Jó 7.11 ouvimos Jó dizer: "Por isso
não reprimirei a minha boca, falarei na angústia do meu espírito,
queixar-me-ei na amargura da minha alma". Mas angústia também faz com
que até ímpios cheios de justiça própria se sintam perturbados. Bildade
descreve o ímpio em Jó 18.11 dessa maneira: "Os assombros o espantarão
de todos os lados, e o perseguirão a cada passo". A Escritura também
ensina que a angústia é mais forte do que a maior abastança. Zofar nos
comunica isto em Jó 20.22: "Na plenitude da sua abastança, ver-se-á
angustiado, toda a força da miséria virá sobre ele". Angústia também
provoca trevas. Quando Isaías teve que anunciar uma punição sobre
Israel, falou acerca das conseqüências desse juízo: "Bramam contra eles
naquele dia, como o bramido do mar; se alguém olhar para a terra, eis
que só há trevas e angústia, e a luz se escurece em densas nuvens" (Is
5.30). E em Isaías 8.22 o profeta tem que proclamar sobre o povo
apóstata: "Olharão para a terra, eis aí angústia, escuridão, e sombras
de ansiedade, e serão lançados para densas trevas".
Esses são exemplos negativos, mas também há exemplos positivos. No Salmo
119.143, Davi nos ensina que a palavra de Deus sempre é mais forte que a
angústia: "Sobre mim vieram tribulação e angústia, todavia os teus
mandamentos são o meu prazer". A angústia está presente, mas a alegria
na palavra de Deus é maior. Uma outra tradução diz: "Fiquei cercado por
sofrimento e desespero, mas os teus mandamentos foram a minha grande
alegria". O poder de Deus também sempre é maior do que a angústia: "Se
ando em meio à tribulação, tu me refazes a vida; estendes a mão contra a
ira dos meus inimigos, e a tua destra me salva" (Sl 138.7). Em Isaías
9.2 temos a promessa: "O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos
que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz". No
Novo Testamento, Paulo confirma essa gloriosa verdade: "Quem nos
separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou
perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?... Porque eu estou
bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem
cousas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem
profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de
Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm 8.35;38-39).
E o que disse o Senhor Jesus sobre a angústia? É muito esclarecedor e
elucidativo observar que Ele nunca afirmou que neste mundo não haveria
sofrimento. Na verdade, muitas vezes, se prega que ao se tornar cristão,
a pessoa não terá mais tribulações ou tentações. Mas isso não é
verdade. O próprio Senhor Jesus disse claramente: "No mundo passais por
aflições..." (Jo 16.33) . E então Ele acrescenta o glorioso ‘mas’: "mas
tende bom ânimo, eu venci o mundo". Em outras palavras: o mundo é o
reino de Satanás, mas Minha vitória sobre esse mundo pode ser a sua
vitória também, isto é, em Mim vocês têm a possibilidade de vencer a
própria angústia. Essa é a posição de Jesus em relação à angústia!
Quem foi o primeiro homem que se defrontou com a angústia? Foi Adão, logo após cair em pecado. Antes da queda, Adão não conhecia esse sentimento. Contudo, depois do pecado ter entrado em sua vida, ele foi invadido pelo terrível sentimento de temor: "E chamou o Senhor Deus ao homem, e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo e me escondi" (Gn 3.9-10). De repente Adão e Eva tiveram medo de Deus, seu Criador, com o qual antes formavam uma unidade , uma harmonia perfeita! Antes de caírem em pecado, eles se alegravam quando Deus vinha ao jardim, mas agora, de repente, foram invadidos pelo medo. Que conseqüências devastadoras tem a sua desobediência até os dias de hoje!
Quem foi o primeiro homem que se defrontou com a angústia? Foi Adão, logo após cair em pecado. Antes da queda, Adão não conhecia esse sentimento. Contudo, depois do pecado ter entrado em sua vida, ele foi invadido pelo terrível sentimento de temor: "E chamou o Senhor Deus ao homem, e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo e me escondi" (Gn 3.9-10). De repente Adão e Eva tiveram medo de Deus, seu Criador, com o qual antes formavam uma unidade , uma harmonia perfeita! Antes de caírem em pecado, eles se alegravam quando Deus vinha ao jardim, mas agora, de repente, foram invadidos pelo medo. Que conseqüências devastadoras tem a sua desobediência até os dias de hoje!
Agora chegamos à pergunta mais importante: quem provou os mais profundos
abismos da angústia em todos os tempos? Foi o homem Jesus Cristo no
Jardim do Getsêmani. Ali Ele sofreu uma angústia tão grande que não
fazemos a menor idéia do que possa ter sido passar pelo que Ele passou.
Quando temos medo, quando não sabemos mais o que fazer, podemos olhar
para Jesus e nos lembrar de que Sua tribulação ainda foi muito maior.
Desse sentimento angustiante do nosso Senhor já lemos profeticamente no
Salmo 22: "Não te distancies de mim, porque a tribulação está próxima, e
não há quem me acuda. Muitos touros me cercam, fortes touros de Basã me
rodeiam. Contra mim abrem as bocas, como faz o leão que despedaça e
ruge. Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram;
meu coração fez-se como cera, derreteu-se-me dentro de mim. Secou-se o
meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca;
assim me deitas no pó da morte" (vv. 11-16). Essas palavras do Senhor
sofredor descrevem a profundeza abismal e ilimitada que Jesus Cristo
sofreu no Jardim do Getsêmani: a agonia da morte. Lucas 22.44 fala
disso: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o
seu suor se tornou como gotas de sangue, caindo sobre a terra". Ele
lutou com a morte não só na cruz mas também no Getsêmani, pois ali Ele
estava morrendo. Ali Ele estava em terríveis e pavorosas agonias de
morte. Este fato é refletido nas palavras: "E, estando em agonia..." Ele
se encontrava em agonia de morte porque Satanás estava a ponto de
matá-lO. Satanás, o príncipe e dominador desse mundo, nessa ocasião,
lutou pelo seu reino pois sabia muito bem que o Getsêmani era a última
etapa antes do Calvário, e se Jesus alcançasse a cruz salvaria a
humanidade. Por isso no Getsêmani, Satanás se lançou com todas as forças
sobre o Cordeiro de Deus e tentou matá-lO. Ali Jesus estava à beira da
morte; Ele lutou com a morte. Esse ataque à Sua vida e à Sua obra
redentora provocou uma violenta e mortal angústia, uma verdadeira agonia
de morte. Isso Ele suportou como homem e não como Deus, caso contrário
Ele teria chamado legiões de anjos, e Satanás teria que retirar-se
imediatamente. É uma grande mentira e uma ofensa à honra dizer que no
Getsêmani Jesus teve medo da cruz. Aconteceu o contrário: Ele enfrentou a
angústia de morrer no Getsêmani, de morrer antes da cruz, pelo que Seu
sacrifício expiatório teria sido frustrado. Ele não teve medo da morte
na cruz, pois Ele mesmo testificou de maneira bem clara: "Por isso o Pai
me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de
mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a
entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai" (Jo
10.17-18). Jesus Cristo não quis morrer no Getsêmani, mas Ele estava
morrendo, e isso O afligiu tanto que entrou em agonia e suou gotas de
sangue. Jesus teve que experimentar as piores profundezas da angústia, o
que significa que sofreu grande aflição. Isto deveria e pode nos ajudar
e nos consolar em nossas angústias e tribulações.
Como podemos vencer nossas angústias? Depositando nossa confiança no
Deus Todo-Poderoso. Como podemos fazer isso? Jesus já fez isso antes de
nós e nos serve de exemplo. Em Hebreus 5.7 lemos algo maravilhoso a esse
respeito: "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com
forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da
morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade...". Aqui se trata
do momento no Getsêmani, quando Jesus, em Sua ilimitada angústia,
confiou no Deus Todo-Poderoso e O invocou em oração. Isto não é novidade
para nós. Mas talvez precisamos aprender de maneira totalmente nova a
aplicar isto também em nossas vidas. Jesus nos deixou o melhor exemplo
de como confiar no Deus Todo-Poderoso em nossa angústia. Em Hebreus 2.18
está escrito de maneira tão consoladora: "Pois naquilo que ele mesmo
sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são
tentados". Com outras palavras: tendo sofrido e vencido e triunfado no
Getsêmani, Ele também pode nos ajudar em nossos medos e angústias, e nos
ajuda a vencê-los. Ele quer nos ensinar a orar com perseverança
justamente nesses momentos. Ele próprio não viu outra maneira para sair
da Sua angústia do que por meio de petições e súplicas. Quanto mais
devemos nós também trilhar esse caminho para sair de todas as nossas
angústias e apertos que nos surpreendem quase que diariamente. Tiago
acentua muito esse aspecto quando diz: "Está alguém entre vós sofrendo?
Faça oração. Está alguém alegre? Cante louvores" (Tg 5.13). Será que não
seria válido começarmos a considerar e interiorizar essa verdade de
maneira totalmente nova em nossas vidas? Vamos começar a confiar nEle
incondicionalmente em qualquer situação? Confiar significa orar, e orar
significa confiar! Os seguintes exemplos da vida de Davi devem nos
mostrar o quanto ele também acreditava nessa realidade:
– "Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia me
tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração" (Sl 4.1).
– "Na minha angústia invoquei o Senhor, gritei por socorro ao meu Deus" (Sl 18.6).
– "Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas" (Sl 32.6).
– "Desde os confins da terra clamo por ti, no abatimento do meu coração" (Sl 61.2).
– "Não escondas o teu rosto do teu servo, pois estou atribulado" (Sl 69.17).
– "Em meio à tribulação invoquei o Senhor, e o Senhor me ouviu e me deu folga" (Sl 118.5).
– "Na minha angústia invoquei o Senhor, gritei por socorro ao meu Deus" (Sl 18.6).
– "Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas" (Sl 32.6).
– "Desde os confins da terra clamo por ti, no abatimento do meu coração" (Sl 61.2).
– "Não escondas o teu rosto do teu servo, pois estou atribulado" (Sl 69.17).
– "Em meio à tribulação invoquei o Senhor, e o Senhor me ouviu e me deu folga" (Sl 118.5).
Não são testemunhos maravilhosos? Davi creu que só havia uma escapatória na angústia: invocar o Senhor em perfeita confiança.
O que significa invocar o Senhor na angústia, orando? Essa pergunta é respondida pelas orações de Davi. Por exemplo, várias vezes aparece a expressão ‘clamar’: "Responde-me quando clamo, na minha angústia... gritei", "desde os confins da terra clamo por ti", "em meio à tribulação invoquei o Senhor". Percebemos que Davi pediu socorro ao céu. Aqui temos uma chave para sermos realmente libertos das angústias. Não se trata de simplesmente orar, mas temos de clamar e suplicar. Para compreender isso devemos também observar melhor as orações de nosso Senhor Jesus feitas ao Pai quando Ele se encontrava angustiado. Tomaremos como exemplo as Suas orações e Sua confiança no Deus Todo-Poderoso. Pois do ponto de vista bíblico, a expressão ‘invocar o Senhor‘ significa ainda muito mais. "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade" (Hb 5.7). Quando se toma essa declaração literalmente, então chegamos irrefutavelmente à conclusão de que o Senhor, na verdade, gritou, clamou e até chorou de forma audível. Não sabemos a que distância os discípulos estavam do seu Senhor no Jardim do Getsêmani, mas eles devem ter dormido profundamente, pois aparentemente não ouviram a oração de Jesus. O que nosso Senhor padeceu ali nem conseguimos explicar nem entender a fundo, mas deve ter sido uma situação terrível. Em Lucas 22.44 está escrito: "E, estando em agonia, orava mais intensamente". Mas se queremos saber com mais precisão o que significa o que nosso Senhor "...ofereceu com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas" a Deus, então devemos nos dar ao trabalho de estudar essas orações. Algo interessante chama a nossa atenção, ou seja: exceto no texto já citado de Hebreus 5.7, em nenhum evangelho é dito que o Senhor começou a clamar ou a gritar nessa oração. Somente Lucas indica tal situação com a expressão "...e orava mais intensamente". Mateus descreveu o episódio da seguinte maneira: "Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai: Se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e, sim, como tu queres! Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade!... Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras" (Mt 26.39;42 e 44). E Marcos escreve: "E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e, sim, o que tu queres!... Retirando-se de novo, orou repetindo as mesmas palavras... E veio pela terceira vez..." (Mc 14.35;36;39 e 41). Aqui vemos melhor o que a oração de nosso Senhor podia significar, pois duas cousas chamam a nossa atenção:
O que significa invocar o Senhor na angústia, orando? Essa pergunta é respondida pelas orações de Davi. Por exemplo, várias vezes aparece a expressão ‘clamar’: "Responde-me quando clamo, na minha angústia... gritei", "desde os confins da terra clamo por ti", "em meio à tribulação invoquei o Senhor". Percebemos que Davi pediu socorro ao céu. Aqui temos uma chave para sermos realmente libertos das angústias. Não se trata de simplesmente orar, mas temos de clamar e suplicar. Para compreender isso devemos também observar melhor as orações de nosso Senhor Jesus feitas ao Pai quando Ele se encontrava angustiado. Tomaremos como exemplo as Suas orações e Sua confiança no Deus Todo-Poderoso. Pois do ponto de vista bíblico, a expressão ‘invocar o Senhor‘ significa ainda muito mais. "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade" (Hb 5.7). Quando se toma essa declaração literalmente, então chegamos irrefutavelmente à conclusão de que o Senhor, na verdade, gritou, clamou e até chorou de forma audível. Não sabemos a que distância os discípulos estavam do seu Senhor no Jardim do Getsêmani, mas eles devem ter dormido profundamente, pois aparentemente não ouviram a oração de Jesus. O que nosso Senhor padeceu ali nem conseguimos explicar nem entender a fundo, mas deve ter sido uma situação terrível. Em Lucas 22.44 está escrito: "E, estando em agonia, orava mais intensamente". Mas se queremos saber com mais precisão o que significa o que nosso Senhor "...ofereceu com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas" a Deus, então devemos nos dar ao trabalho de estudar essas orações. Algo interessante chama a nossa atenção, ou seja: exceto no texto já citado de Hebreus 5.7, em nenhum evangelho é dito que o Senhor começou a clamar ou a gritar nessa oração. Somente Lucas indica tal situação com a expressão "...e orava mais intensamente". Mateus descreveu o episódio da seguinte maneira: "Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai: Se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e, sim, como tu queres! Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade!... Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras" (Mt 26.39;42 e 44). E Marcos escreve: "E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e, sim, o que tu queres!... Retirando-se de novo, orou repetindo as mesmas palavras... E veio pela terceira vez..." (Mc 14.35;36;39 e 41). Aqui vemos melhor o que a oração de nosso Senhor podia significar, pois duas cousas chamam a nossa atenção:
1. Jesus Cristo não pronunciou essa oração apenas uma vez, mas três vezes.
2. Ele orou três vezes, mas não deixou de submeter-se à perfeita vontade de Seu Pai cada vez que orou. Que profundo mistério está oculto nessas orações!
2. Ele orou três vezes, mas não deixou de submeter-se à perfeita vontade de Seu Pai cada vez que orou. Que profundo mistério está oculto nessas orações!
Nosso Senhor, portanto, orou três vezes. Se Hebreus 5.7 diz que o Senhor
"nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas,
orações e súplicas" então não se trata, em primeiro lugar, da forma de
Sua oração. Não se trata da questão se o Senhor clamou e gritou de
maneira pungente, e, sim, que o Senhor fez esta oração três vezes! Em
outras palavras: Ele orou com persistência. Jesus Cristo se encontrava
na maior angústia, e esta angústia O levou a orar. Mas essa oração não
foi apenas um grito curto e isolado ao Pai. Não, Ele orou três vezes de
maneira muito consciente e lúcida repetindo sempre as mesmas palavras.
Depois da primeira oração, a Bíblia diz claramente: "Tornando a
retirar-se, orou de novo, dizendo..." e depois da segunda vez: "E
deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez...". " como seria bom
se compreendêssemos isso para a nossa vida pessoal de oração!
Muitas vezes nos defrontamos com todo tipo de angústias e apertos, e o que fazemos então, quando somos tentados dessa maneira? No mesmo momento enviamos um fervoroso pedido de socorro ao céu. Mas assim que nos sentimos mais ou menos bem, seguimos novamente a rotina do dia. Não é de admirar se logo em seguida a mesma angústia nos surpreenda outra vez. A oração de nosso Senhor pronunciada conscientemente três vezes nos mostra de maneira bem clara que nós, se de fato queremos vencer as angústias que se repetem, não devemos apenas orar de vez em quando ao céu. Precisamos chegar ao ponto de levar uma vida de oração perseverante, regular. Somente assim nos tornamos filhos de Deus que conseguem lidar de maneira correta com suas angústias. Somente assim venceremos as nossas tribulações. Três testemunhos claros das Escrituras nos exortam a orar dessa maneira:
Muitas vezes nos defrontamos com todo tipo de angústias e apertos, e o que fazemos então, quando somos tentados dessa maneira? No mesmo momento enviamos um fervoroso pedido de socorro ao céu. Mas assim que nos sentimos mais ou menos bem, seguimos novamente a rotina do dia. Não é de admirar se logo em seguida a mesma angústia nos surpreenda outra vez. A oração de nosso Senhor pronunciada conscientemente três vezes nos mostra de maneira bem clara que nós, se de fato queremos vencer as angústias que se repetem, não devemos apenas orar de vez em quando ao céu. Precisamos chegar ao ponto de levar uma vida de oração perseverante, regular. Somente assim nos tornamos filhos de Deus que conseguem lidar de maneira correta com suas angústias. Somente assim venceremos as nossas tribulações. Três testemunhos claros das Escrituras nos exortam a orar dessa maneira:
– "Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração perseverantes" (Rm 12.12).
– "Perseverai na oração, vigiando com ações de graça" (Cl 4.2).
– "Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança..." (Ef 6.18).
Se a Bíblia diz em Hebreus 5.7 que a oração de Jesus foi ouvida e que Ele encontrou livramento da Sua angústia, então isso só aconteceu depois da Sua oração insistente e perseverante.
– "Perseverai na oração, vigiando com ações de graça" (Cl 4.2).
– "Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança..." (Ef 6.18).
Se a Bíblia diz em Hebreus 5.7 que a oração de Jesus foi ouvida e que Ele encontrou livramento da Sua angústia, então isso só aconteceu depois da Sua oração insistente e perseverante.
Mas ainda havia um outro ponto importante: nosso Senhor continuamente se
entregava totalmente à vontade de Seu Pai: "E, adiantando-se um pouco,
prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada
aquela hora. E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este
cálice; contudo, não seja o que eu quero, e, sim, o que tu queres" (Mc
14.35-36). Não fazemos idéia de como isso é importante. Não apenas
orando três vezes as mesmas palavras, mas, com isso, sempre se
submetendo à vontade de seu Pai, Jesus demonstrou uma confiança tão
grande que jamais haverá confiança maior. Foi algo grandioso, em Sua
angústia, Ele ter se apresentado três vezes a fim de orar as mesmas
palavras. Mas por Ele – por assim dizer no tom fundamental da sua oração
– sempre voltar a Se submeter a Deus foi uma prova bem especial de Sua
confiança no Seu Pai celestial. Ele sabia: Eu posso orar que este cálice
passe de mim, mas se meu Pai celestial o quer de outra maneira, então
eu aceito e me coloco totalmente em Suas mãos. Isso é confiança total no
Deus Todo-Poderoso! Devemos ter isso em mente, pois apesar de irmos a
Deus em oração, clamando e levando a Ele a nossa angústia, em última
análise esperamos que Ele faça o que nós queremos. Reflitamos no que
estava em jogo ali no Getsêmani: ou Ele morria ali mesmo, deixando de
salvar a humanidade, ou Ele morria na cruz, como estava previsto,
salvando a humanidade por tomar sobre Si a maldição do pecado. E embora a
Sua obra redentora estivesse em jogo, Ele não fez a sua própria
vontade, mas se submeteu totalmente à vontade de Seu Pai.
Você não quer se tornar uma pessoa assim, que aprenda a lidar com as
suas angústias e a vencê-las? Então confie no Deus Todo-Poderoso,
começando a levar uma vida de oração regular e perseverante. Mas nunca
se esqueça de submeter-se totalmente à vontade do Senhor Jesus enquanto
ora. Essa entrega, seja o que for, sempre deve ser expressa em cada
oração que você faz. Se você segue esse caminho, você se tornará um
cristão que, na verdade, ainda sente todas as angústias e apertos desse
mundo, mas apesar disso permanece totalmente tranqüilo em tudo. Estará
seguro nas mãos do Senhor, aconteça o que acontecer. O que Ele faz é
sempre bom! "No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu
venci o mundo" (Jo 16.33). Essas são palavras do Senhor Jesus. Você crê
nelas? Então viva de acordo com esta fé, confiando – justamente quando o
medo quer se apoderar de suas emoções – no Deus Todo-Poderoso e
invocando-O em oração!
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