Dalai Lama, o líder máximo da religião
budista no mundo tornou-se uma figura popular em muitos países,
principalmente pela seu campanha de libertação do Tibet, na China, muito
disseminada por artistas famosos do mundo da música e do cinema. Ele,
que tem procurado a interação com interação com líderes religiosos
mundiais, declarou em recente entrevista, que “Os verdadeiros cristãos
entendem o espírito budista”.
O líder, que é considerado é considerado
pelos seus seguidores a encarnação de Buda, fez comparações entre o
budismo e o cristianismo, disse que “Os cristãos estão muito perto do
espírito budista. Como por exemplo, na vida monástica, na atenção e no
tempo que dedicam à meditação”.
O religioso argumentou que “As
principais tradições religiosas, embora sejam diferentes nas
interpretações teológicas, têm em comum a prática do amor, da compaixão,
da tolerância, do perdão”. Ele ainda declarou, “É muito importante
recordar sua tradição milenar ao mundo de hoje. Muitas vezes, as pessoas
considerem a religião algo antigo, superada pelos séculos. Talvez seja
como uma roupa velha para certas tradições, mas a essência do ensino
religioso é o amor, a compaixão, os valores humanos, que também são
importantes para os não crentes”.
O Dalai Lama foi obrigado a se retirar
do Tibet por causa da perseguição do governo comunista da China, por
isso, o religioso não volta ao seu país desde 1959. “Minha existência
não tem sido fácil, mas mesmo nas dificuldades compreendi que os
ensinamentos das tradições religiosas são de grande ajuda. Agora, com
meus 76 anos, aprendi que é muito importante viver em paz, na confiança
em si mesmo. É de grande ajuda para ter uma mente livre. E também para
manter-se com boa saúde.”.
Ainda fazendo comparações entre as
religiões, o líder tibetano falou sobre a atuação dos cristãos, “ nossos
irmãos e irmãs cristãos deram a maior contribuição à educação e à saúde
em todo o mundo. Outras tradições religiosas, como a minha, estiveram
menos ativas neste campo. Devemos nos aplicar.”.
Ele finalizou falando sobre os conflitos
no mundo, “A paz do mundo pode provir apenas da paz interior. Não da
força, tampouco das armas, mas apenas da paz interior.”.
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