O pastor da igreja Vitória em Cristo,
Silas Malafaia, se defendeu, no Programa Vitória em Cristo do ultimo
sábado (7) das acusações de ativistas gays que o classificam de
homofóbico dizendo que está sendo vítima de perseguição religiosa.
“Estou aqui como pastor, falando de
minha convicção religiosa”. Ele citou os artigos VI e VIII do capítulo I
da Constituição Federal e enfatizou a garantia de liberdade de
consciência e de crença, bem como o livre exercício de cultos
religiosos.
Malafaia fez distinção entre
homossexuais e ativistas gays. “Qualquer um tem o direito de ser
homossexual. Mas os ativistas gays se utilizam dos homossexuais para
proveito de suas ONGs e assim conseguir dinheiro do governo”.
Chamando o PLC 122/2006 - projeto que
quer criminalizar a homofobia - de “lei do privilégio”, Malafaia
justificou sua oposição ao projeto de lei em tramitação por este se
sobrepor aos princípios constitucionais já existentes e portanto, ir
contra a Carta Magna.
Descrevendo a situação que está passando
como “perseguição”, Malafaia citou uma notificação que recebeu do
Ministério da Justiça, que classificou o programa de “impróprio para o
horário”. A intenção do ministério é mudar o programa da manhã para a
noite, horário que, segundo o pastor, a emissora não possui grade
disponível.
A alegação do ministério é que existem
elementos de ofensa na linguagem utilizada pelo líder religioso.
Posteriormente o ministro da Justiça Tarso Genro classificou o programa
como “Livre”.
Em setembro de 2009 o Grupo Homossexual
da Bahia e a Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual do Centro
de Referência em Direitos Humanos e Combate à Homofobia da Prefeitura de
São Paulo denunciaram Malafaia ao Conselho Regional de Psicologia, com o
objetivo de cassá-lo.
O objeto da denúncia foi o texto da
revista Fiel, que na visão dos denunciantes expressou “visão
preconceituosa” em relação aos homossexuais. Além disso a denúncia
acusou o pastor de “pregar de forma preconceituosa o que acredita serem
princípios de moral e ética da sociedade”, citando ainda sua oposição
quanto ao PLC 122.
Malafaia ainda citou sua fala no
programa Vitória em Cristo do dia 2 de julho de 2011, em que comentou
sobre a utilização de imagens de santos utilizados pelos participantes
da Parada Gay realizada um mês antes. Os santos católicos foram
estampados em cartazes e em posições homoeróticas durante o evento.
Em seu programa de TV, Malafaia teria
aconselhado os católicos a “baixar o porrete” e “entrar de pau” nos
participantes e organizadores que utilizaram as imagens dos santos.
O líder da igreja Vitória em Cristo
explicou que suas palavras tiveram o sentido de “criticar com veemência”
e usou as palavras como força de expressão contra a atitude dos
homossexuais durante a parada.
Lembrando que a Igreja Católica criticou
os evangélicos no episódio em que um bispo da Universal chutou uma
imagem da Santa Maria, ele perguntou por que na utilização da imagens na
Parada Gay a mesma coisa não foi feita.
Malafaia ainda cita o procurador
regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, que enviou
ao Ministério Público uma petição em favor das denúncias feitas pela
Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e
Transexuais (ABGLT). Segundo ele, o procurador fez tráfico de influência
em favor da associação homossexual e contra sua pessoa junto ao órgão
público.
O processo ainda cita em seu texto que
as palavras de pastor poderiam ser interpretadas literalmente por seus
“seguidores”, que assim incorreriam em violência física contra
homossexuais.
“Quer dizer que os evangélicos são potenciais assassinos de gays?”, pergunta Malafaia.
Segundo a própria ABGLT, só no ano
passado 260 homossexuais foram assassinados. O líder faz a ressalva, “Eu
digo, não teve nenhum evangélico envolvido nisso”.
“Lamentamos essas mortes, mas o Brasil não é um pais homofóbico”, conclui.
Fonte: The Cristian Post | Divulgação: Midia Gospel
Nenhum comentário:
Postar um comentário