A família Bolsonaro denunciou nesta
segunda-feira em seu site que o "kit gay" já chegou às escolas e alertou
para o estímulo ao homossexualismo que contém o material.
Trata-se
do livro didático chamado “Menino Brinca de Boneca?” adotado pelo
Ministério da Educação como referência para alfabetização das crianças
até 6 anos de idade.
De acordo com o site da família, cujo líder
Jair Bolsonaro é conhecido por sua oposição feroz às ações dos grupos
LGBT na política, o livro já está sendo utilizado em algumas escolas
particulares em São Paulo. O livro ainda deve expandir para todo o
Brasil, segundo a orientação do Governo Federal.
“Caso seus
filhos tenham este exemplar em suas mochilas, fiquem atentos pois
certamente estão recebendo carga de informações estimulando o
homossexualismo em suas cabeças”, alerta a família em seu blog.
O
site também mostra fotografias do “Menino Brinca de Boneca?” onde a
família expõe palavras obscenas num conteúdo para crianças como “vulva” e
“pênis”, citadas na página 16 do livro. Além disso, a família Bolsonaro
aponta para a contra-capa, onde diz-se que Frei Betto é incisivio ao
dizer que a obra criada estimula o público infantil a decidir-se por si
só sobre sua sexualidade.
Um outro livro apontado no site foi o
“Porta Aberta” de Geografia e História, que é voltado ao público do
primeiro ano, e segundo os Bolsonaro também estimula o homossexualismo.
“A
lição mostra uma brincadeira intitulada de “Gavião, na qual um homem
adulto agarra uma criança, ambos nús, orientando que os meninos e
meninas brinquem daquela maneira com seus amigos. Uma clara afronta que
estimula a pedofilia”.
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Além disso, o livro possui na página 225, um jogo da memória formando famílias de pais homossexuais.
“Além
das mensagens diretas, em ambos é nitidamente fácil constatar as
mensagens subliminares envolvendo o homossexualismo e pedofilia, que são
exploradas durante todas as tarefas ensinadas”, afirmam os Bolsonaro no
site.
“A sanha dos ativistas homossexuais que desde o início
mentem e dizem que o kit-gay não seria para o público infantil é
desmascarada, e já tomou também as escolas privadas do Brasil. É isso
que queremos para nossos filhos?”
O material vem depois que um
outro material contra homofobia, conhecido como kit-gay e lançado pelo
Ministério da Educação, foi vedado pela presidente Dilma Rousseff, após
pressão da bancada evangélica.
O pedagogo Felipe Nery, que
primeiro detectou a inclusão de livros com tal conteúdo nas escolas,
levou a questão à Frente Parlamentar Evangélica no início do mês de
julho. O pedagogo, que é membro do Instituto de Ensino Superior de São
Paulo apresentou outros dois livros: “Porta Aberta”, voltado para alunos
de seis anos, da autora Mirna Lima e editado pela FTD e “Aprendendo a
Viver, Sexualidade”, voltado para alunos de 10 e 11 anos, das autoras
Patricia Mata e Lydia R. e editados pela Ciranda Cultural.
Segundo
Nery, a distribuição dos livros está sendo feita nas escolas que não
possuem um projeto pedagógico. Ele também alerta que os pais devem
acompanhar o material que é usado na educação dos filhos.
Explicações
são esperadas do atual ministro da educação, Aloízio Mercadante (PT-SP)
à pedido do deputado federal Filipe Pereira (PSC-RJ).
Fonte: The Christian Post |
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