No ano de 586 a.C., o Reino de Judá foi derrotado e conquistado pela
Babilônia. Com o propósito de enfraquecer a identidade dos povos
conquistados, os babilônios arrancavam as pessoas de sua terra natal e
as enviavam para o exílio, espalhando-as e misturando-as com outros
povos. Era uma estratégia de guerra e conquista que tinha a intenção de
fazer com que os povos conquistados não mais levantassem a bandeira de
sua terra natal, de seus costumes, de sua religião e de seus princípios,
mas antes fossem engolidos e assimilados por outros povos, culturas e
religiões. Foi isso que os babilônios tentaram fazer com os judeus ao
arrancarem-nos da Palestina e de Jerusalém. A intenção era fazer com que
os judeus assimilassem e fossem assimilados pela cultura babilônica.
O tempo passou (aproximadamente 70 anos, contados a partir da queda de Jerusalém) e o império babilônico se desfez. Diversos problemas internos e revoltas externas catapultaram a dissolução do império. Internamente, havia disputas de poder; e, externamente, os povos decidiram que não mais se deixariam assimilar pela cultura babilônica. Eles não queriam se perder naquela cultura, antes, preferiam manter a própria identidade cultural e religiosa. O povo Judeu era um desses tantos grupos que decidiu se opor à assimilação e manter a própria identidade.
Com a queda do império babilônico e da sua malfadada tentativa de descaracterizar os povos, a Pérsia assumiu o cenário internacional. Ao invés de tentarem destruir a identidade dos povos com o propósito de enfraquecê-los e conquistá-los, os persas decidiram resgatar a identidade dos povos a fim de fortalecê-los e tê-los como aliados. Por essa razão, Ciro escreveu um decreto permitindo e encorajando a volta de todos os judeus para a Palestina. Ele inclusive patrocinou a reconstrução do templo em Jerusalém, pedindo aos judeus que orassem por ele. Não que Ciro tivesse se convertido ao Deus do Céu. Ele não pensava religiosamente, mas sim politicamente. Ele queria ter aliados políticos a fim de manter o seu império. Enquanto Ciro pensava a partir da perspectiva política, o povo Judeu pensava a partir da perspectiva divina. Para eles, não importava se Ciro queria alcançar favores políticos, mas, sim, que Deus o estava usando para que o Templo fosse reconstruído, o fogo do altar fosse reaceso, a adoração fosse restaurada e o povo judeu pudesse reafirmar a sua identidade como povo de Deus. Portanto, ao invés de levantarem a voz contra Ciro, eles decidiram agradecer e adorar a Deus pela porta que havia sido aberta.
A igreja evangélica brasileira passa por um momento parecido. Se antes, havia uma tentativa de desacreditar e descaracterizar a igreja evangélica por meio de caricaturizações, hoje existe uma tentativa de aproximação dos evangélicos. A Rede Globo, por exemplo, que é uma empresa de comunicação plenamente comercial, tem se aproximado dos evangélicos. Ela faz isso não porque tenha se convertido a Jesus, mas, sim, porque reconheceu que os evangélicos se tornaram numerosos no país, e, consequentemente, uma força consumidora. Portanto, ao invés de manter uma ofensiva contra os evangélicos, a Rede Globo decidiu encorajar e patrocinar cultos com o propósito de conseguir ganhos de audiência. Enquanto a Rede Globo pensa a partir da perspectiva comercial, a igreja evangélica precisa pensar a partir da perspectiva divina. Se Deus usou Ciro para que o culto no Templo de Jerusalém fosse restabelecido, será que Ele não teria poder para usar a Rede Globo para que a mensagem do evangelho seja proclamada, o nome de Jesus seja levantado e a identidade da igreja seja reafirmada? Ainda que muitos possam duvidar, Deus continua tendo todo o poder! Portanto, ao invés de levantarmos a voz contra Ciro, que tal agradecermos e adorarmos ao Senhor por essa porta que foi aberta!?
Gustavo Bessa
O tempo passou (aproximadamente 70 anos, contados a partir da queda de Jerusalém) e o império babilônico se desfez. Diversos problemas internos e revoltas externas catapultaram a dissolução do império. Internamente, havia disputas de poder; e, externamente, os povos decidiram que não mais se deixariam assimilar pela cultura babilônica. Eles não queriam se perder naquela cultura, antes, preferiam manter a própria identidade cultural e religiosa. O povo Judeu era um desses tantos grupos que decidiu se opor à assimilação e manter a própria identidade.
Com a queda do império babilônico e da sua malfadada tentativa de descaracterizar os povos, a Pérsia assumiu o cenário internacional. Ao invés de tentarem destruir a identidade dos povos com o propósito de enfraquecê-los e conquistá-los, os persas decidiram resgatar a identidade dos povos a fim de fortalecê-los e tê-los como aliados. Por essa razão, Ciro escreveu um decreto permitindo e encorajando a volta de todos os judeus para a Palestina. Ele inclusive patrocinou a reconstrução do templo em Jerusalém, pedindo aos judeus que orassem por ele. Não que Ciro tivesse se convertido ao Deus do Céu. Ele não pensava religiosamente, mas sim politicamente. Ele queria ter aliados políticos a fim de manter o seu império. Enquanto Ciro pensava a partir da perspectiva política, o povo Judeu pensava a partir da perspectiva divina. Para eles, não importava se Ciro queria alcançar favores políticos, mas, sim, que Deus o estava usando para que o Templo fosse reconstruído, o fogo do altar fosse reaceso, a adoração fosse restaurada e o povo judeu pudesse reafirmar a sua identidade como povo de Deus. Portanto, ao invés de levantarem a voz contra Ciro, eles decidiram agradecer e adorar a Deus pela porta que havia sido aberta.
A igreja evangélica brasileira passa por um momento parecido. Se antes, havia uma tentativa de desacreditar e descaracterizar a igreja evangélica por meio de caricaturizações, hoje existe uma tentativa de aproximação dos evangélicos. A Rede Globo, por exemplo, que é uma empresa de comunicação plenamente comercial, tem se aproximado dos evangélicos. Ela faz isso não porque tenha se convertido a Jesus, mas, sim, porque reconheceu que os evangélicos se tornaram numerosos no país, e, consequentemente, uma força consumidora. Portanto, ao invés de manter uma ofensiva contra os evangélicos, a Rede Globo decidiu encorajar e patrocinar cultos com o propósito de conseguir ganhos de audiência. Enquanto a Rede Globo pensa a partir da perspectiva comercial, a igreja evangélica precisa pensar a partir da perspectiva divina. Se Deus usou Ciro para que o culto no Templo de Jerusalém fosse restabelecido, será que Ele não teria poder para usar a Rede Globo para que a mensagem do evangelho seja proclamada, o nome de Jesus seja levantado e a identidade da igreja seja reafirmada? Ainda que muitos possam duvidar, Deus continua tendo todo o poder! Portanto, ao invés de levantarmos a voz contra Ciro, que tal agradecermos e adorarmos ao Senhor por essa porta que foi aberta!?
Gustavo Bessa
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