Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do
Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.
Colossenses 1:13-14.
Somos especialistas em “entregar” a Deus tudo àquilo sobre o qual não
temos nenhum poder ou influencia: nossas doenças, nossas necessidades,
nossas derrotas, nossos fracassos, nossos vexames... Contudo, há uma
coisa a qual temos enorme dificuldade em “entregar” a Ele: o nosso
coração! A Bíblia nos ensina, que a carne milita contra o Espírito, e o
Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não
façais o que, porventura, seja do vosso querer. Gálatas 5:17.
Nós, como descendentes de Adão sempre estamos buscando estar no controle
de nossas vidas. “Existe um milagre chamado “conversão”. É quando o
coração de carne toma o lugar do coração de pedra. É quando o pecador
descobre que é pecador e chora na presença de Deus. É quando a fé no
sacrifício vicário de Jesus desponta e se apodera daquele que quer ser
perdoado de seus pecados. É quando alguém se despe do velho estilo e
adota outro estilo de vida. É quando a pessoa assume o compromisso
privado e público com Jesus Cristo. É quando alguém é libertado e
arrancado do império das trevas e transportado para o reino der Deus.”
(Revista Ultimato edição 257). O ímpio não tem escolha. É escravo do
pecado. Porém o regenerado pode escolher entre a vida de escravo e a
vida de liberto! a vida na carne e a vida no Espírito! a vida derrotada e
a vida vitoriosa e santa. O festejado autor Watchman Nee, em seu livro A
vida que vence assim diz: “Há duas esferas diante de nós: uma é o mundo
físico, a outra é o mundo espiritual. Com os nossos cinco sentidos,
vivemos no primeiro e com fé no segundo. Paulo diz no capitulo 5 verso
16 aos Gálatas: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência
da carne.
O divisor de águas é o momento em que entregamos o nosso coração de
pedra e recebemos um coração de carne, ou seja, quando, pelo Espírito
Santo de Deus somos convencidos do pecado, da justiça e do juízo e, da
necessidade da salvação para a vida eterna. E conhecereis a verdade, e a
verdade vos libertará. João 8:32.
Conhecer a Cristo significa conhecer a verdade que liberta, pois Ele mesmo nos ensinou em João 14:6: Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.
Conhecer a Cristo significa conhecer a verdade que liberta, pois Ele mesmo nos ensinou em João 14:6: Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.
A vitória sobre a natureza pecaminosa nos foi dada gratuitamente através
do sacrifício vicário de Cristo Jesus, através do qual se manifestou a
justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos (e sobre
todos) os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e
carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua
graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus. Romanos 3:22-24.
Andar no Espírito para não satisfazer a concupiscência da carne e
conhecer a verdade que liberta é o estilo de vida do regenerado, que
depende totalmente de fé. Fé que salva, fé que santifica. Em várias
passagens da Bíblia Jesus usa a expressão: a tua fé te salvou! (Mc.5:34;
Lc.7:50; Lc.17:19). A partir do momento em que, pela fé, cremos que em
Sua morte Cristo levou o nosso velho homem a morrer e, na Sua
ressurreição, Ele nos deu vida, o andar no Espírito fica leve e fácil,
pois, não somos mais nós que carregamos o fardo, mas Cristo! Diz o
ditado: o uso do cachimbo é que faz a boca torta, e assim estamos nós,
tão habituados ao cárcere e a carregar o peso da velha vida de pecados,
que temos grande dificuldade em tomar posse da nova vida no Espírito.
Como já dissemos, somos especialistas na prática das obras da carne, as
quais são as conhecidas: prostituição, impureza, lascívia, idolatria,
feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras discórdias, dissensões,
facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a essas.
(Gl.5:19-21). Contudo, Ele nos libertou do império das trevas, da
escuridão e nos transportou para o Seu Reino, e nós nada fizemos para
merecer tão grande salvação. Viver no Espírito, ainda na neste corpo
mortal, em obediência por amor e não por obrigação e nem por
merecimento, significa viver na total dependência Daquele que se
esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhança de homens; e
reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se
obediente até à morte e morte de cruz. (Fl.2:7-8). Pela obediência de
Cristo, veio a justificação sobre todos os homens. Pela nossa
desobediência, quando insistimos na prática do pecado, cujo conceito
pela Palavra é não crer em Cristo (Jo.16:9) estamos testificando que
preferimos ter o controle sobre as nossas ações, que preferimos a
manifestação no nosso ego, pois, assim nos sentimos mais seguros, do que
entregar o nosso coração a Jesus. Em outras palavras nossas ações podem
estar dizendo que não cremos no poder de Jesus Cristo, na Sua obra
salvadora e na Sua santidade que nos santifica pela comunhão. Mas, vida
no Espírito é totalmente diferente. É vida que nasce da morte, da morte
do velho homem, que dá lugar à manifestação da vida de Cristo, assim
como diz o Apostolo Paulo aos Efésios 4:22-24: No sentido de que, quanto
ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo
as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso
entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em
justiça e retidão procedentes da verdade.
E assim que esse milagre acontece em nossas vidas, há uma perfeita
transformação, uma mudança radical de dentro pra fora que aparece em
todas as nossas atitudes e em nossos comportamentos, do mesmo modo que
descreve Paulo, ainda aos efésios: Por isso, deixando a mentira, fale
cada um a verdade com seu próximo, porque somos membros uns dos outros.
Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis
lugar ao Diabo. Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe,
fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com o que
acudir o necessitado. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e
sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e,
assim transmita graça aos que ouvem. E não entristeçais o Espírito de
Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. Longe de vós toda
amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia, e bem assim toda
malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos,
perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.
Efésios 4:25-32.
Assim, amados, quem anda no Espírito pela fé em Cristo Jesus, produz o
fruto do Espírito, que é: amor, alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio, e não vive
debaixo do peso da lei, pois contra essas coisas não há lei. Gálatas
5:22-23. E mais ainda, crucificaram a carne com suas paixões e
concupiscências, e encerra: Se vivemos no Espírito, andemos também no
Espírito. (Gálatas.5:25). Amém.
| Autor: Mario Rocha Filho | Divulgação: estudogospel.com.br |
Nenhum comentário:
Postar um comentário