Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a
verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e
justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
1 João 1.8,9. O Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou a orar em Mateus 6.12 assim: perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores. Ou: perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam. Isto significa que nós, mesmo justificados, somos devedores, ofensores e pecadores. Ainda que os justificados nunca poderão (jamais!) cair do estado de justificação, pecam. O nosso Deus Santo abomina o pecado, mas continua a perdoar os pecados daqueles que são justificados. E mais: ainda que um justificado não caia da sua justificação – porque nunca existiu um “desjustificado” na história -, ele poderá cair, com certeza, no desprazer do Pai. Como Deus é um Pai amoroso, naturalmente disciplina, corrige, instrui e consola. Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará. Esta passagem em Oséias 6:1 exemplifica bem como Deus trata o seu povo. Em outras palavras o povo de Israel estava dizendo: —Venham, voltemos todos para Deus, o SENHOR. Ele nos feriu, mas com certeza vai nos curar; ele nos castigou, mas certamente nos perdoará. Este é o amor paternal de Deus.
1 João 1.8,9. O Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou a orar em Mateus 6.12 assim: perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores. Ou: perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam. Isto significa que nós, mesmo justificados, somos devedores, ofensores e pecadores. Ainda que os justificados nunca poderão (jamais!) cair do estado de justificação, pecam. O nosso Deus Santo abomina o pecado, mas continua a perdoar os pecados daqueles que são justificados. E mais: ainda que um justificado não caia da sua justificação – porque nunca existiu um “desjustificado” na história -, ele poderá cair, com certeza, no desprazer do Pai. Como Deus é um Pai amoroso, naturalmente disciplina, corrige, instrui e consola. Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará. Esta passagem em Oséias 6:1 exemplifica bem como Deus trata o seu povo. Em outras palavras o povo de Israel estava dizendo: —Venham, voltemos todos para Deus, o SENHOR. Ele nos feriu, mas com certeza vai nos curar; ele nos castigou, mas certamente nos perdoará. Este é o amor paternal de Deus.
A Confissão de Westminster, capítulo XI, seção V, Da Justificação,
expõe: Deus continua a perdoar os pecados dos que são justificados.
Embora eles nunca poderão decair do estado de justificação, poderão,
contudo, incorrer no paternal desagrado de Deus e ficar privados da luz
do seu rosto, até que se humilhem, confessem os seus pecados, peçam
perdão e renovem a sua fé e o seu arrependimento. Ref. Mat. 6:12; I João
1:7, 9, e 2:1-2; Luc. 22:32; João 10:28; Sal. 89:31-33; e 32:5.
Por mais que venhamos a agir – e muitas vezes agimos – como ímpios, Deus não nos trata como um juiz cheio de ira, mas como um Pai. Todo aquele que é justificado é tratado como filho; há um pacto eterno inquebrável. É uma nova relação. Porém, quando Deus chama seus filhos rebeldes para uma conversa de “Pai para filhos”, sai de baixo que vem castigo paternal. Não se trata aqui de uma disciplina de um Pai tirano e carrasco, mas de um Pai amoroso que quer corrigir os erros dos Seus e restabelecer Sua graça.
Por mais que venhamos a agir – e muitas vezes agimos – como ímpios, Deus não nos trata como um juiz cheio de ira, mas como um Pai. Todo aquele que é justificado é tratado como filho; há um pacto eterno inquebrável. É uma nova relação. Porém, quando Deus chama seus filhos rebeldes para uma conversa de “Pai para filhos”, sai de baixo que vem castigo paternal. Não se trata aqui de uma disciplina de um Pai tirano e carrasco, mas de um Pai amoroso que quer corrigir os erros dos Seus e restabelecer Sua graça.
Como não há filho pecador que não retorne arrependido ao Pai (tendo fé
em Cristo). O Pai bondoso que está nos Céus, com o Seu olhar perdoador,
sempre inclina os Seus a voltar-se para Ele, continuamente, depois de
cada deslize, para encontrar perdão. Embora, Sua mão seja pesada, Ele
nos diz: se violarem os meus preceitos e não guardarem os meus
mandamentos, então, punirei com vara as suas transgressões e com
açoites, a sua iniqüidade. Mas jamais retirarei dele a minha bondade,
nem desmentirei a minha fidelidade. Sl 89.31-33.
Se você se encontra como filho à beira da disciplina paternal, humilhe-se, confesse o seu pecado, abandone o erro, peça perdão e levante-se para um novo dia de fé e arrependimento. Deus nos perdoa continuamente, por isso nós O tememos.
Se você se encontra como filho à beira da disciplina paternal, humilhe-se, confesse o seu pecado, abandone o erro, peça perdão e levante-se para um novo dia de fé e arrependimento. Deus nos perdoa continuamente, por isso nós O tememos.
A expressão “olho por olho, dente por dente”, tornou-se proverbial. Ela é
conhecida pelo o nome de Lei de Talião. Poucos são aqueles que sabem
que ela provém da Bíblia, mais especificamente do livro de Êxodo,
capítulo 21, versículo 24. Esta passagem faz parte das leis sobre
agressão, leis através das quais, sentenças, julgamentos, condenações e
absolvições são prescritos em função da natureza ou gravidade do ato
cometido. Mas leiamos juntos, se vocês desejarem, a passagem em questão:
“Se homens brigarem, e ferirem mulher grávida, e forem causa de que
aborte, porém sem maior dano, aquele que feriu será obrigado a indenizar
segundo o que lhe exigir o marido da mulher; e pagará como os juízes
lhe determinarem. Mas, se houver dano grave, então, darás vida por vida,
olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por
queimadura, ferimento por ferimento, golpe por golpe”. Notemos,
primeiramente, que a vítima que esta lei procura compensar é a mulher
grávida e a criança, ou as crianças que ela carrega em seu ventre. A
Bíblia, portanto, leva a sério a proteção das mulheres na sociedade, ao
contrário do que comumente se alega. Não se pode impunemente ferir uma
mulher grávida. A lei em questão prescreve a pena devida ao culpado, e
fazendo assim ela também opera de maneira dissuasiva.
Se há ferimento, o culpado deve esperar receber o mesmo golpe infligido àquela mulher. Pode parecer, a priori, estranho que uma lei do Antigo Testamento contemple um caso como este, a saber, um golpe, talvez até involuntariamente, sobre uma mulher grávida, durante uma disputa violenta entre dois homens. Compreenderemos melhor a necessidade de tal lei, se levarmos em conta a possibilidade de a mulher querer se interpor entre os dois homens para os separar. Mas, vocês me perguntariam, se trata de uma vingança prescrita pela Bíblia e por Aquele que inspirou as palavras? De maneira nenhuma. No capítulo 19 do livro de Levítico, que segue o livro de Êxodo no Antigo Testamento, nós lemos nos versos 17 e 18: “Não aborrecerás teu irmão no teu íntimo; mas repreenderás o teu próximo e, por causa dele, não levarás sobre ti pecado. Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor”. As leis do Antigo Testamento sobre golpes e ferimentos, ou mesmo assassinatos, foram instituídas para que a justiça seja feita, sem que a gravidade dos feitos seja encoberta ou diminuída, mas também sem que nenhum excesso de ódio ou de vingança substitua uma justiça equilibrada. Ninguém podia tomar um braço, ou mesmo a vida do culpado, se este tinha feito alguém perder um olho ou um dente. Um princípio de proporcionalidade ou de equivalência na sentença devia prevalecer sobre toda a emoção, todo o sentimento de ódio. Visava também impedir que qualquer rancor fosse mantido.
Se há ferimento, o culpado deve esperar receber o mesmo golpe infligido àquela mulher. Pode parecer, a priori, estranho que uma lei do Antigo Testamento contemple um caso como este, a saber, um golpe, talvez até involuntariamente, sobre uma mulher grávida, durante uma disputa violenta entre dois homens. Compreenderemos melhor a necessidade de tal lei, se levarmos em conta a possibilidade de a mulher querer se interpor entre os dois homens para os separar. Mas, vocês me perguntariam, se trata de uma vingança prescrita pela Bíblia e por Aquele que inspirou as palavras? De maneira nenhuma. No capítulo 19 do livro de Levítico, que segue o livro de Êxodo no Antigo Testamento, nós lemos nos versos 17 e 18: “Não aborrecerás teu irmão no teu íntimo; mas repreenderás o teu próximo e, por causa dele, não levarás sobre ti pecado. Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor”. As leis do Antigo Testamento sobre golpes e ferimentos, ou mesmo assassinatos, foram instituídas para que a justiça seja feita, sem que a gravidade dos feitos seja encoberta ou diminuída, mas também sem que nenhum excesso de ódio ou de vingança substitua uma justiça equilibrada. Ninguém podia tomar um braço, ou mesmo a vida do culpado, se este tinha feito alguém perder um olho ou um dente. Um princípio de proporcionalidade ou de equivalência na sentença devia prevalecer sobre toda a emoção, todo o sentimento de ódio. Visava também impedir que qualquer rancor fosse mantido.
Neste aspecto, a lei e sua observância testemunhavam da presença de Deus
no meio de seu povo. Foi ele que, tendo dado Sua Lei por Moisés,
prescreveu a norma do que é justo e equânime, a fim de evitar todo
excesso. Como dissemos, este princípio de proporcionalidade na sentença,
era também suficientemente dissuasivo. Notem, igualmente, que no caso
de uma indenização contra o autor do golpe sobre a mulher grávida, golpe
este que teria provocado o parto prematuro sem danos maiores, o valor
da indenização era proposto pelo marido da mulher; mas um terceiro
partido independente, constituído por juízes, deveria intervir para
avaliar se o valor da indenização era justo. De fato, em sua cólera ou
sua emoção, talvez mesmo por cobiça de um ganho não esperado, o marido
poderia reclamar uma soma elevada demais. Assim, o princípio de
proporcionalidade procurava evitar tanto quanto uma punição
desproporcional, como uma pena que esquecesse a vítima e se ocupasse
antes de tudo de poupar o culpado do dano. Um outro exemplo muito
explícito deste princípio nos é dado no livro de Deuteronômio, capítulo
19, versos 16 a 21. Esta passagem retoma o princípio de Talião tal como
acabamos de ver no nosso primeiro exemplo: “Quando se levantar
testemunha falsa contra alguém, para o acusar de algum transvio, então,
os dois homens que tiverem a demanda se apresentarão perante o Senhor,
diante dos sacerdotes e dos juízes que houver naqueles dias. Os juízes
indagarão bem; se a testemunha for falsa e tiver testemunhado falsamente
contra seu irmão, far-lhe-eis como cuidou fazer a seu irmão; e, assim,
exterminarás o mal do meio de ti; para que os que ficarem o ouçam, e
temam, e nunca mais tornem a fazer semelhante mal no meio de ti. Não o
olharás com piedade: vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão
por mão, pé por pé”.
Encontramos aqui, novamente, o princípio de proporcionalidade, aquele da pena merecida pelo culpado – pena não somente pronunciada, mas também aplicada -, o valor dissuasivo da pena e os efeitos positivos no conjunto da sociedade; o mal na sociedade é extirpado. Notamos também a insistência sobre a seriedade no inquérito a ser investigado pelos juízes em serviço.
Encontramos aqui, novamente, o princípio de proporcionalidade, aquele da pena merecida pelo culpado – pena não somente pronunciada, mas também aplicada -, o valor dissuasivo da pena e os efeitos positivos no conjunto da sociedade; o mal na sociedade é extirpado. Notamos também a insistência sobre a seriedade no inquérito a ser investigado pelos juízes em serviço.
Estes exemplos podem servir de norma para a sociedade de hoje? Podemos
atribuir-lhes algum valor, num mundo que parece tão diferente daquele do
Antigo Testamento? Nossa sensibilidade não se adapta mais a castigos
corporais, ainda mais que vemos certas sociedades muçulmanas aplicar da
maneira mais bárbara, amputações de mãos e de pés para punir pequenos
furtos. Em alguns países do Islam, não é raro ver mulheres brutalmente
lapidadas porque tiveram a infelicidade de mostrar acidentalmente um
centímetro quadrado de sua pele. Aqui, não se busca a proteção da
mulher, mas sua opressão sob as formas mais extremas. Mas, amigos
ouvintes, voltando ao Antigo Testamento, um cristão que lê a Bíblia
seriamente sabe que, definitivamente, ele não pode interpretar
corretamente o Antigo Testamento, a menos que leve em conta a luz
trazida pelo Novo Testamento e pela pessoa de Jesus Cristo, aquele que,
segundo seu próprio testemunho, é “a luz do mundo” (João 9:5). Ora,
lemos no evangelho segundo Mateus, (cap. 5 versos 38 a 41) que Jesus
Cristo declara: “Ouvistes que foi dito: olho por olho, dente por dente.
Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te
ferir na face direita, volta-lhe também a outra; e, ao que quer demandar
contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te
obrigar a andar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pede e não
voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes”. Que novo princípio
Jesus Cristo ensina aqui a seus discípulos? Alguém poderia pensar, a
priori – Ele está rejeitando todo o ensino do Antigo Testamento? No
entanto, tal não é o caso. Primeiro, porque Jesus põe ênfase sobre a
atitude pessoal do que foi lesado, e não sobre o sistema judiciário em
si e sua validade. A questão aqui é a reação pessoal manifestada pela
pessoa lesada em relação à pessoa que provocou o mal. Contra aqueles que
não veriam mais do que a aplicação estrita da pena prescrita,
endurecendo-se em um legalismo estreito, Jesus ensina a mansidão, a
recusa à vingança, o perdão das ofensas. De fato, ele revela um aspecto
que, como vimos, é belo e está contido na Lei: a recusa à vingança, o
amor ao próximo. Jesus revela este aspecto porque mesmo que ele fale tão
claramente e com sua autoridade divina, a plenitude deste princípio
está ainda velada aos homens pecadores.
De fato, a aplicação estrita do princípio de proporcionalidade segundo a lei mosaica, não significa em si mesma que se viva uma relação harmoniosa com o Deus da Graça. Este princípio de proporcionalidade está bem estabelecido por Deus, mas ele não implica absolutamente em uma pureza automática do coração e das intenções daqueles que o aplicam. Ora, importa aqui sublinhar que Jesus Cristo pode proferir as palavras que lemos no evangelho segundo Mateus, porque Ele é a manifestação da Graça divina por excelência, a expressão da magnanimidade de Deus que tem perdoado o pecador, e não tem levado em conta seus pecados. Segundo a Bíblia, de fato todo o homem ou toda a mulher se acha em estado de desobediência para com Deus, e por isso merece a morte. Para deixar bem claro este ensino fundamental da Bíblia, leiamos juntos uma passagem crucial na carta do apóstolo Paulo aos Romanos, capítulo 3, versos 23 a 26: “pois todos pecaram e estão privados da gloriosa presença de Deus, sendo justificados gratuitamente , por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar da sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, e para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus”. Note bem, esta magnanimidade de Deus manifestou-se principalmente no sacrifício de Jesus Cristo sobre a cruz, segundo o princípio de proporcionalidade da pena.
De fato, a aplicação estrita do princípio de proporcionalidade segundo a lei mosaica, não significa em si mesma que se viva uma relação harmoniosa com o Deus da Graça. Este princípio de proporcionalidade está bem estabelecido por Deus, mas ele não implica absolutamente em uma pureza automática do coração e das intenções daqueles que o aplicam. Ora, importa aqui sublinhar que Jesus Cristo pode proferir as palavras que lemos no evangelho segundo Mateus, porque Ele é a manifestação da Graça divina por excelência, a expressão da magnanimidade de Deus que tem perdoado o pecador, e não tem levado em conta seus pecados. Segundo a Bíblia, de fato todo o homem ou toda a mulher se acha em estado de desobediência para com Deus, e por isso merece a morte. Para deixar bem claro este ensino fundamental da Bíblia, leiamos juntos uma passagem crucial na carta do apóstolo Paulo aos Romanos, capítulo 3, versos 23 a 26: “pois todos pecaram e estão privados da gloriosa presença de Deus, sendo justificados gratuitamente , por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar da sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, e para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus”. Note bem, esta magnanimidade de Deus manifestou-se principalmente no sacrifício de Jesus Cristo sobre a cruz, segundo o princípio de proporcionalidade da pena.
Relembre as palavras de Deuteronômio: “Vida por vida”. É unicamente
porque Cristo dá sua vida por aqueles que Deus comprou, que estão
isentos desta pena. Mas alguém pagou o resgate, alguém sofreu a pena,
“vida por vida”: e este alguém é Deus mesmo, na pessoa de Seu Filho
Jesus Cristo. Eis aqui a expressão mais perfeita da magnanimidade de
Deus, da misericórdia divina. É por ser o portador dessa misericórdia
divina em si mesmo, que Jesus Cristo detém a autoridade para falar como
está registrado no evangelho segundo Mateus. Ele chama aqueles que
querem ser seus discípulos a exercerem uma magnanimidade semelhante
àquele que ele demonstrará ao longo de todo o seu ministério, e mais
particularmente no momento da entrega total de Sua pessoa sobre a Cruz
do Gólgota. Porque sobre a Cruz, Deus perdoou na pessoa de Jesus Cristo,
aquele cujos inimigos dividiram sua túnica; aquele que antes não tinha
respondido às injúrias, bofetadas, golpes; aquele que jamais desobedeceu
à Lei que manda amar a Deus e seu próximo. Ele, portanto, cumpriu esta
Lei em seus atos por toda a sua vida. Mas ao oferecer esta mesma vida
sobre a Cruz, ele cumpriu a Lei de uma maneira suplementar: ela exigia a
vida de cada pecador, e exprimia esta exigência requerendo os
sacrifícios rituais de animais, símbolos da vida exigida em pagamento do
pecado. Cristo pagou uma vez por todas o resgate exigido, não de
maneira simbólica, mas de maneira real, total e definitiva. Podemos,
então, compreender com a maior clareza as palavras de Jesus registradas
pelo evangelista Mateus no mesmo capítulo 5 que lemos há pouco algumas
frases:
“Não penseis que eu vim abolir a lei ou os profetas. Eu vim não para abolir, mas para cumprir”. Revelando assim seu amor por seu povo, Deus mostra a extensão de sua magnanimidade, e ensina a seus filhos comprados, a lhe imitarem. Ele lhes ensina a compreender uma dimensão que nenhum humano pôde perceber antes: amor e justiça, proporção na pena e perdão, misericórdia e castigo, são possíveis no plano divino sem se excluírem mutuamente. Eles encontraram sua expressão perfeita na pessoa e obra de Jesus Cristo.
Quando de nossa próxima transmissão, nós refletiremos juntos sobre as implicações para a sociedade e para nossa conduta pessoal do ensino de Jesus sobre a misericórdia e a justiça.
“Não penseis que eu vim abolir a lei ou os profetas. Eu vim não para abolir, mas para cumprir”. Revelando assim seu amor por seu povo, Deus mostra a extensão de sua magnanimidade, e ensina a seus filhos comprados, a lhe imitarem. Ele lhes ensina a compreender uma dimensão que nenhum humano pôde perceber antes: amor e justiça, proporção na pena e perdão, misericórdia e castigo, são possíveis no plano divino sem se excluírem mutuamente. Eles encontraram sua expressão perfeita na pessoa e obra de Jesus Cristo.
Quando de nossa próxima transmissão, nós refletiremos juntos sobre as implicações para a sociedade e para nossa conduta pessoal do ensino de Jesus sobre a misericórdia e a justiça.
Autor: Artigo recebido por email
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