O
Pastor Jaime Kemp (foto), fundador e diretor do Ministério Lar Cristão,
afirmou que a estrutura familiar marido/pai, esposa/mãe e filhos é o
ideal de Deus, o arquiteto do lar.
Quais serão os efeitos da lei
reconhece a união estável de casais homossexuais no Código Civil
aprovada recentemente pela Comissão do Senado? Líderes cristãos apontam
que as consequências disso para a estrutura familiar da sociedade
brasileira são desastrosas.
“A decisão da comissão de direitos
humanos do senado brasileiro é desastrosa para a família, numa questão
de mais ou menos 50 anos a liderança está redefinindo a família”, disse o
Pastor Jaime Kemp, fundador e diretor do Ministério Lar Cristão ao The
Christian Post.
Jaime Kemp, um norte-americano, doutor em
ministério familiar, comentou sobre os efeitos da aprovação, a posição
da igreja cristã sobre o reconhecimento da união entre homossexuais e as
medidas que a igreja e os líderes cristãos do país devem tomar diante
disso.
“A estrutura familiar conforme o arquiteto do lar que é
Deus e sua revelação através de sua palavra à Bíblia, define marido/pai,
esposa/mãe e filhos”, disse ele ao CP, contrapondo-se à ideia de uma
união entre pessoas do mesmo sexo. “Este é o ideal de Deus e tem sido
assim por milhares de anos e por dois milênios ensinado pela igreja.”
“Agora
os homossexuais, dois homens ou duas mulheres podem adotar uma criança,
as lésbicas ainda podem fazer inseminação artificial ter filhos e
chamar isso de família.”
Ele apresenta os argumentos bíblicos,
apontando para a passagem de Gênesis 1:25, "’Criou Deus, pois o homem
criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede
fecundos...’", disse ele.
E então ele questiona: “Como dois
homens ou duas mulheres podem cumprir essa ordem e a benção de Deus?
Porque filhos precisam de papais e mamães, maridos precisam de esposas e
esposas de maridos. Peço a Deus que tenha misericórdia das famílias!”
A
prposta que foi encaminhada pela senadora Marta Suplicy deve ainda
passar pela aprovação na plenária da Câmara dos Deputados. Segundo o
pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC/SP), a união estável
entre homossexuais será usada como pretexto para a união civil e em
seguida para a união religiosa.
Para a senadora Marta a questão
mais importante que ela defende é o fato de que a lei não fere a
liberdade religiosa, não se atendo aos aspectos da estrutura familiar
como sendo formada a partir de um homem e uma mulher defendida pelos
cristãos. A senadora vê a lei como um direito de liberdade e afirma que
isso é para garantir que a “fé de uns não se sobreponha à liberdade
pessoal de outros”.
Qual deve ser a posição das igrejas cristãs (tanto católicas quanto evangélicas)? “Lembrar
que Jesus Cristo entregou sua vida na cruz para pagar o preço do nosso
pecado. Deus ama o gay, porém não ama o comportamento homossexual. Os
escritos bíblicos nos ensinam que devemos ter atitude de cristão
comprometidos com sua palavra, devemos amar os homossexuais e não o seu
comportamento”, respondeu a pergunta Kemp ao CP.
Ele assim aponta
que a igreja deve continuar ensinando e pregando a todos sobre o que
diz a palavra de Deus sobre o comportamento homossexual. Mas ele faz uma
ressalva de que isso tem que ser feito “com muito amor!”
E
continua, as igrejas não devem ter medo de falar sobre o assunto com o
povo e devem ajudar “o povo entender que devemos amar o pecador e
procurar levá-lo à Jesus Cristo, deixando claro que a palavra de Deus
condena o homossexualismo.”
Às famílias e líderes cristãos eles
devem orientar o seu rebanho e filhos sobre o plano de Deus sobre a
família revelada na palavra de Deus, diz ele.
“Ensinar o rebanho e
os pais a amar todas as pessoas independentemente da sua orientação
sexual e procurar mostrar o caminho certo para eles.”
Fonte: The Christian Post |
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