Uma psicóloga foi descredenciada da
Associação Britânica de Conselheiros e Psicoterapeutas (BACP) por não
respeitar a crença de um paciente e impor princípios cristãos. O
paciente era o jornalista Patrick Strudwick, que foi ao consultório da
psicóloga Lesley Pilkington e gravou duas sessões de terapia em 2009,
sem que ela soubesse, e a denunciou à BACP.
Patrick também produziu uma reportagem
no jornal The Telegraph, e foi premiado pela matéria que revelou a
tentativa de cura gay. A psicóloga alegou que havia sido procurada pelo
jornalista para mudar seu comportamento e estilo de vida homossexual, e
que Patrick Strudwick sabia que seus métodos eram baseados nos
princípios cristãos.
Porém, de acordo com informações da
National Secular Society, a BACP entendeu que a psicóloga emitiu
“diagnósticos prematuros e irresponsáveis” e desrespeitou o “sistema de
crença” de Patrick. Lesley recorreu do desligamento e a decisão foi
suspensa, porém agora uma nova decisão, definitiva, foi emitida,
oficializado o descredenciamento da psicóloga.
Na Grã-Bretanha a profissão de psicólogo
não é regulamentada, e Lesley poderá continuar atendendo em seu
consultório, porém sem o suporte da BACP. O caso se assemelha ao da
psicóloga clínica brasileira Marisa Lobo, que está sob investigação do
Conselho Federal de Psicologia por expressar publicamente sua fé nas
redes sociais. O CFP advertiu Marisa Lobo sobre a proibição de externar
crença e sugeriu que ela negasse sua fé para encerrar o caso, o que foi
negado pela psicóloga.
Fonte: Gospel Mais
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