De acordo com o The Guardian essa é “uma
das alianças mais improváveis dos últimos anos”. Porém as intenções
para distribuição do Livro Sagrado do Cristianismo entre Gove e Dawkins
são bastante diferentes.
Enquanto Gove acredita que a Bíblia servirá aos
estudantes como um guia de moralidade, Dawkins tem certeza de que o
livro sagrado dos cristãos passa muito longe disso.
O militante ateu afirma que a Bíblia não
faz restrição ao roubo, assassinato e mutilação, entre outras atitudes
condenáveis. Dawkins disse ainda que “o caminho certo para se desiludir
dessas falsidades é ler a própria Bíblia”.
Porém, mesmo sendo contra a Bíblia como
uma fonte de ensinamentos morais, ele admitiu que a Bíblia tem
qualidades literárias e que, por isso, deve fazer parte da formação
geral dos estudantes.
No último ano, Dawkins se envolveu em
outra polêmica ao fazer comentários sobre a Bíblia. Ao comentar sobre os
400 anos da Bíblia King James, versão que Gove pretende distribuir
entre os estudantes, ele disse que esses textos são uma herança cultural
que foi roubada pelas religiões.
A polêmica em torno do assunto se
intensificou ainda mais porque alguns cristãos se ofereceram para arcar
com os custos dessa distribuição.
A Nacional Sociedade Secular também se
manifestou sobre o assunto, discordando tanto de Gove quanto de Dawkins.
A entidade afirma que a distribuição da Bíblia significaria um
desperdício de dinheiro, além de favorecer o cristianismo nas escolas,
onde nenhum credo deve merecer atenção especial.
Fonte: Gospel Mais
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